terça-feira, 31 de maio de 2016
segunda-feira, 30 de maio de 2016
Raduan Nassar vence Prêmio Camões de Literatura 2016
Mesmo há décadas longe das novas publicações, o escritor Raduan Nassar foi o vencedor da edição 2016 do Prêmio Camões de Literatura, que consagra um autor de língua portuguesa que, pelo conjunto de sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural de nossa língua. O vencedor recebe o valor de 100 mil euros.
As obras publicadas por Nassar foram 'Lavoura Arcaica' (1975); 'Um copo de cólera' (1978) e 'Menina a caminho' (1994). Mesmo com todo sucesso de seus escritos, o autor decidiu por dedicar-se somente à produção rural e tem aparecido cada vez menos em eventos sociais e culturais.
Considerado o mais importante prêmio da língua portuguesa,
contempla anualmente autores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - CPLP. A comissão julgadora é composta por representantes do Brasil, de Portugal e de países africanos de língua oficial portuguesa.
Raduan Nassar é o 12º brasileiro a vencer o Prêmio Camões. Os outros vencedores foram:
2015 - Hélia Correia (Portugal)
2014 - Alberto da Costa e Silva (Brasil)
2013 - Mia Couto (Moçambique)
2012 - Dalton Trevisan (Brasil)
2011 - Manuel António Pina (Portugal)
2010 - Ferreira Gullar(Brasil)
2009 - Armênio Vieira (Cabo Verde)
2008 - João Ubaldo Ribeiro (Brasil)
2007 - António Lobo Antunes (Portugal)
2006 - Luandino Vieira *Prêmio recusado pelo autor (Angola)
2005 - Lygia Fagundes Telles (Brasil)
2004 - Agustina Bessa-Luís (Portugal)
2003 - Rubem Fonseca (Brasil)
2002 - Maria Velho da Costa (Portugal)
2001 - Eugênio de Andrade (Portugal)
2000 - Autran Dourado (Brasil)
1999 - Sophia de Mello Breyner Andresen (Portugal)
1998 - Antonio Cândido de Melo e Sousa (Brasil)
1997 - Artur Carlos M. Pestana dos Santos, o Pepetela (Angola)
1996 - Eduardo Lourenço (Portugal)
1995 - José Saramago (Portugal)
1994 - Jorge Amado (Brasil)
1993 - Rachel de Queiroz (Brasil)
1992 - Vergílio Ferreira (Portugal)
1991 - José Craveirinha (Moçambique)
1990 - João Cabral de Melo Neto (Brasil)
1989 - Miguel Torga (Portugal)
As obras publicadas por Nassar foram 'Lavoura Arcaica' (1975); 'Um copo de cólera' (1978) e 'Menina a caminho' (1994). Mesmo com todo sucesso de seus escritos, o autor decidiu por dedicar-se somente à produção rural e tem aparecido cada vez menos em eventos sociais e culturais.
Considerado o mais importante prêmio da língua portuguesa,
contempla anualmente autores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - CPLP. A comissão julgadora é composta por representantes do Brasil, de Portugal e de países africanos de língua oficial portuguesa.
Raduan Nassar é o 12º brasileiro a vencer o Prêmio Camões. Os outros vencedores foram:
2015 - Hélia Correia (Portugal)
2014 - Alberto da Costa e Silva (Brasil)
2013 - Mia Couto (Moçambique)
2012 - Dalton Trevisan (Brasil)
2011 - Manuel António Pina (Portugal)
2010 - Ferreira Gullar(Brasil)
2009 - Armênio Vieira (Cabo Verde)
2008 - João Ubaldo Ribeiro (Brasil)
2007 - António Lobo Antunes (Portugal)
2006 - Luandino Vieira *Prêmio recusado pelo autor (Angola)
2005 - Lygia Fagundes Telles (Brasil)
2004 - Agustina Bessa-Luís (Portugal)
2003 - Rubem Fonseca (Brasil)
2002 - Maria Velho da Costa (Portugal)
2001 - Eugênio de Andrade (Portugal)
2000 - Autran Dourado (Brasil)
1999 - Sophia de Mello Breyner Andresen (Portugal)
1998 - Antonio Cândido de Melo e Sousa (Brasil)
1997 - Artur Carlos M. Pestana dos Santos, o Pepetela (Angola)
1996 - Eduardo Lourenço (Portugal)
1995 - José Saramago (Portugal)
1994 - Jorge Amado (Brasil)
1993 - Rachel de Queiroz (Brasil)
1992 - Vergílio Ferreira (Portugal)
1991 - José Craveirinha (Moçambique)
1990 - João Cabral de Melo Neto (Brasil)
1989 - Miguel Torga (Portugal)
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domingo, 29 de maio de 2016
sábado, 28 de maio de 2016
sexta-feira, 27 de maio de 2016
Resenha: Para minhas filhas - Barbara Delinsky
Dizem que amor de mãe não tem tamanho. E este livro da Barbara Delinsky
comprova isso. Porém, Virgine St. Claire não é uma mãe normal e suas
filhas se ressentem muito disso. Com este mote, a autora consegue
comover os leitores e fazer com que nos apaixonemos por todos os seus
personagens. Cada um com uma particularidade e características
diferentes, mas recheados de emoções verdadeiras e aquela sensação de
'isso pode acontecer comigo' ou 'também penso assim'. Há muito tempo não
dava cinco estrelas para um livro, mas este romance merece isso e muito
mais.
Prestes a completar 70 anos e com alguns problemas de saúde, Virgine resolve fazer as pazes com as três filhas, que em comum só têm a mãe e um ressentimento muito grande pela falta de atenção materna. Isso porque Virgine nunca pôde dar a elas o amor que mereciam pois seu coração ficou seco após a maior desilusão da sua vida.
Cada uma das filhas tem uma personalidade marcante e bem diferente.
Caroline é uma advogada super rígida e totalmente focada na profissão. Aos 40 anos não se casou e não quis ter filhos, pois eles podiam roubar o tempo que precisava dedicar ao escritório. Afinal, não é fácil ser mulher e sócia de alguns dos melhores advogados do mundo, sempre prontos para puxar o seu tapete.
Annette é exatamente ao contrário. Por não ter tido um lar amoroso e acolhedor, faz de tudo para que sua casa seja assim. É completamente apaixonada pelo marido e por seus cinco filhos. É o alicerce de toda família. O pilar de sustentação da casa. Chegando a ser sufocante de tanto que se dedica ao lar.
Leah é fútil e linda. A caçula das irmãs é quem mais se parece com a mãe, no sentido de adorar festas e alta sociedade. No entanto, já percebeu que sua vida não tem sentido e que precisa nortear o seu destino.
Por falta de tempo e por divergências, as três mulheres praticamente não se viam e nunca poderiam ser chamadas de amigas. Só que uma bem planejada artimanha de Virgine colocou-as na mesma casa e elas precisaram aprender a se amar e a se entender. Isso tudo envolto à aura de mistério e amor que cobre Star End's, a tal casa comprada por Virgine de forma muito específica. É lá na pequena cidadela que elas se reencontram com tudo o que deixaram para trás e, principalmente, onde reencontram o significado do palavra família, além de Jesse e Will, homens apaixonantes e que nunca deixaram de estar presentes no dia a dia das mulheres St. Claire.
Enfim, o livro é delicado e de uma beleza extraordinária. A autora consegue, aos poucos, mostrar que todos somos diferentes, mas que a genética tem uma grande influência na nossa vida. Querendo ou não. Recomendadíssimo.
Ficha técnica:
Livro: Para minhas filhas
Autor: Barbara Delinsky
Ano: 2001
Página: 415
Editora: Bertrand Brasil
Nota/Cotação: 5 de 5
Prestes a completar 70 anos e com alguns problemas de saúde, Virgine resolve fazer as pazes com as três filhas, que em comum só têm a mãe e um ressentimento muito grande pela falta de atenção materna. Isso porque Virgine nunca pôde dar a elas o amor que mereciam pois seu coração ficou seco após a maior desilusão da sua vida.
Cada uma das filhas tem uma personalidade marcante e bem diferente.
Caroline é uma advogada super rígida e totalmente focada na profissão. Aos 40 anos não se casou e não quis ter filhos, pois eles podiam roubar o tempo que precisava dedicar ao escritório. Afinal, não é fácil ser mulher e sócia de alguns dos melhores advogados do mundo, sempre prontos para puxar o seu tapete.
Annette é exatamente ao contrário. Por não ter tido um lar amoroso e acolhedor, faz de tudo para que sua casa seja assim. É completamente apaixonada pelo marido e por seus cinco filhos. É o alicerce de toda família. O pilar de sustentação da casa. Chegando a ser sufocante de tanto que se dedica ao lar.
Leah é fútil e linda. A caçula das irmãs é quem mais se parece com a mãe, no sentido de adorar festas e alta sociedade. No entanto, já percebeu que sua vida não tem sentido e que precisa nortear o seu destino.
Por falta de tempo e por divergências, as três mulheres praticamente não se viam e nunca poderiam ser chamadas de amigas. Só que uma bem planejada artimanha de Virgine colocou-as na mesma casa e elas precisaram aprender a se amar e a se entender. Isso tudo envolto à aura de mistério e amor que cobre Star End's, a tal casa comprada por Virgine de forma muito específica. É lá na pequena cidadela que elas se reencontram com tudo o que deixaram para trás e, principalmente, onde reencontram o significado do palavra família, além de Jesse e Will, homens apaixonantes e que nunca deixaram de estar presentes no dia a dia das mulheres St. Claire.
Enfim, o livro é delicado e de uma beleza extraordinária. A autora consegue, aos poucos, mostrar que todos somos diferentes, mas que a genética tem uma grande influência na nossa vida. Querendo ou não. Recomendadíssimo.
Ficha técnica:
Livro: Para minhas filhas
Autor: Barbara Delinsky
Ano: 2001
Página: 415
Editora: Bertrand Brasil
Nota/Cotação: 5 de 5
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quinta-feira, 26 de maio de 2016
Resenha: Um romance conveniente (Stella Cameron)
Já havia recebido críticas e elogios quando peguei esse livro para ler. Porém, como todos sabem, preciso fazer a leitura para tirar minhas próprias conclusões. Descobri que o mote é muito bom, a história boa e personagens interessantes (como direito a um vilão de matar, literalmente). No entanto, há muita, muita, muita embromação por parte da autora, o que deixa o livro com uma barriga terrível, que praticamente faz com que você durma lendo; e o outro grande defeito é a falta de uma revisão de qualidade por parte da editora. Uma tremenda bola fora da Harlequin Books. O que há de erros de digitação, erros de português, falta de palavras, frases desconexas e até palavras que não foram traduzidas, não está no gibi. Esses dois fatores fizeram com que o livro caísse muito de qualidade.
A história é sobre Hattie, que aos 21 anos é obrigada a casar com um homem de 62 para saldar a dívida de seus pais. Só que o cara é o cão, um vilão de marca maior, que a trata como uma vagabunda em casa e na rua a exibe como um troféu. Só que há um problema: ele não consegue "consumar o casamento", ou seja, é brocha. E mesmo com quase 2 anos de casados ela ainda é virgem e as pessoas ficam cobrando um herdeiro.
Como não é flor que se cheire, o marido, Leggit, também estava envolvido na morte dos primos do Lorde Granville, que resolve se vingar usando a esposa dele como isca. Ele decide seduzi-la para humilhar o malvado publicamente. Só que não contava com a inocência, inteligência e a situação triste que ela vivia. Assim, como não poderia deixar de ser, eles se apaixonam e começam a ter muitos problemas para conseguirem ficar juntos.
Um dos grandes destaques da trama são os personagens secundários, que também têm histórias paralelas que aos poucos são resolvidas, como a tias solteironas de Granville e seus dois irmãos, que chegam no meio do livro. Ainda se sobressaem as empregadas esquisitas de Hattie e a doida, e cativante, Snowdrop que salva o Lorde da morte.
Uma leitura que não é obrigatória, mas que diverte razoavelmente. Ainda mais se der uma puladinha nas partes chatas e repetitivas, além de não ligar para erros. Mas, se não quiser ler, te garanto que há livros bem melhores dando sopa por aí!
PS.: Capa bem ok.
PS.2: Parece que há os livros dos outros irmãos. Mas, não sei nada sobre isso. Será que procede?
Ficha técnica:
Livro: Um romance conveniente
Autor: Stella Cameron
Ano: 2006
Páginas: 396
Editora: Harlequin Books
Nota/cotação: 3 de 5
A história é sobre Hattie, que aos 21 anos é obrigada a casar com um homem de 62 para saldar a dívida de seus pais. Só que o cara é o cão, um vilão de marca maior, que a trata como uma vagabunda em casa e na rua a exibe como um troféu. Só que há um problema: ele não consegue "consumar o casamento", ou seja, é brocha. E mesmo com quase 2 anos de casados ela ainda é virgem e as pessoas ficam cobrando um herdeiro.
Como não é flor que se cheire, o marido, Leggit, também estava envolvido na morte dos primos do Lorde Granville, que resolve se vingar usando a esposa dele como isca. Ele decide seduzi-la para humilhar o malvado publicamente. Só que não contava com a inocência, inteligência e a situação triste que ela vivia. Assim, como não poderia deixar de ser, eles se apaixonam e começam a ter muitos problemas para conseguirem ficar juntos.
Um dos grandes destaques da trama são os personagens secundários, que também têm histórias paralelas que aos poucos são resolvidas, como a tias solteironas de Granville e seus dois irmãos, que chegam no meio do livro. Ainda se sobressaem as empregadas esquisitas de Hattie e a doida, e cativante, Snowdrop que salva o Lorde da morte.
Uma leitura que não é obrigatória, mas que diverte razoavelmente. Ainda mais se der uma puladinha nas partes chatas e repetitivas, além de não ligar para erros. Mas, se não quiser ler, te garanto que há livros bem melhores dando sopa por aí!
PS.: Capa bem ok.
PS.2: Parece que há os livros dos outros irmãos. Mas, não sei nada sobre isso. Será que procede?
Ficha técnica:
Livro: Um romance conveniente
Autor: Stella Cameron
Ano: 2006
Páginas: 396
Editora: Harlequin Books
Nota/cotação: 3 de 5
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quarta-feira, 25 de maio de 2016
25 de maio - Dia do Orgulho Nerd / Dia da Toalha 6
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terça-feira, 24 de maio de 2016
Resenha: Gêmeas - Mônica de Castro (pelo espírito Leonel)
Talvez, este tenha sido o livro que mais procurei para trocar ou comprar nos últimos tempos. Foram dias em busca de uma promoção bacana ou alguém que quisesse fazer um escambo por algum dos meus livros. Mas, consegui lê-lo graças ao empréstimo da minha prima (Valeu, Lica!) e se por um lado gostei bastante da obra, por outro, menor é verdade, fiquei um tanto decepcionada. Explico.
Ao ler a sinopse da obra, esperava algo completamente espiritual, com explicações 'do andar de cima' para as centenas de coincidências e para os motivos reencarnatórios de tudo o que aconteceu com as gêmeas. No entanto, o que há é um lindo e emocionante romance, contando a saga da mãe das duas meninas para ficarem juntas, com direito a intrigas nacionais, imprensa corrupta, suspense, amores perdidos, pobre que se apaixona pela rica e assim vai. Ou seja, todos os ingredientes necessários para um ótimo romance contemporâneo, e não um livro espiritual. Minha expectativa, como espírita, foi esvaziada, mas como amante de literatura foi certeira.
Alguém pode me dizer que a minha expectativa é que estava errada. Pode até ser. Às vezes sou realmente levada pelas, digamos, emoções que a obra possa gerar. Tanto é que a parte que mais gostei do livro foi o breve relato da vida anterior dos personagens, na época da escravidão, que levou todos a se encontrarem novamente na atualidade. Isso me deixou vidrada e, normalmente, são essas comparações que mais me chamam atenção nos romances espíritas. Porém, repito, acho que em Gêmeas foi muito pouco explorado. No entanto, literariamente, o livro está de parabéns.
Bom, vamos à história em si. Tudo começa no interior do Mato Grosso, com uma ardilosa história de tráfico de bebês. Dessa vez, a 'luta' era por gêmeos que nasceriam de um casal muito pobre e pouco instruído. Os traficantes acreditaram que haviam se livrado de todas as testemunhas. Mas, a mãe das crianças sobreviveu e nunca mais foi a mesma. Anos depois, por incríveis coincidências e 'mãos do destino' e dos seus guias espirituais, ela chega ao Rio de Janeiro, onde moram suas duas filhas raptadas, sendo que cada uma foi criada por uma família e, na medida do possível, foram muito felizes.
Aos poucos, ela vai conhecendo a realidade das meninas. Porém, envolve-se em uma trama complexa de pessoas com um passado muito mais obscuro do que o dela, e acaba correndo risco de vida. Além disso, descobre que há importantes personagens secundários na vida das filhas que podem fazer a diferença no contexto em que se encontram.
O livro é lindo, delicado e envolvente, pois você sofre com o sofrimento das mães, não só da biológica, mas daquela que criou. E pode ter certeza de que o amor é o mesmo. Essa foi uma mensagem passada pela obra que foi bem bacana. Enfim, uma literatura de alto escalão, mas que, a meu ver, não pode ser classificada como livro espírita.
Ficha técnica:
Livro: Gêmeas - Não se separa o que a vida juntou
Autor: Mônica de Castro (pelo espírito Leonel)
Ano: 2009
Páginas: 512
Editora: Vida e Consciência
Nota/Cotação: 4 de 5
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segunda-feira, 23 de maio de 2016
domingo, 22 de maio de 2016
Resenha: Era uma vez no passado - Nora Roberts
Definitivamente, não gosto de livros de viagem no tempo ou os chamados
'místicos'. São pouquíssimos os que me apetecem e que a história não parece
forçada demais para existir e as autoras ainda colocam um 'q' de mistério
maior do que o necessário. Porém, não é o que acontece em Era uma vez
no passado, da Nora Roberts, que consegue dosar corretamente a situação
etérea dos vindos do futuro e um romance bem construído. E na duas
histórias. O que é mais difícil ainda.
A primeira história conta de um 'caminhoneiro do futuro' que estava levando uma carga para um outro planeta e acaba caindo em um buraco negro, voltando mais de 200 anos no tempo. Caleb se fere na queda e é encontrado pela antropóloga Libby, uma excelente cientista mas que não conhece quase nada da vida e é bem acanhadinha. Inicialmente, ele fica com muito medo de contar-lhe a verdade, mas, aos poucos, vai descobrindo que ela é uma ótima pessoa e a calmaria de que precisa. Tudo isso, temperado com grandes doses de história mundial, incluindo civilizações antigas e hábitos de outrora baseados em uma pesquisa muito bem feita, que enriquece bastante a leitura.
A segunda história é sobre o irmão de Caleb, Jacob, que é a antítese do mais velho. Impetuoso e senhor da verdade, ele segue as instruções de Caleb e após dois anos consegue também voltar no tempo. Mas, dessa vez com segurança e conhecimento de causa. Ele conhece a irmã de Libby, Sunny, que é praticamente um furacão e, ao contrário da antropóloga, já é bem rodadinha e não tem nada de 'coitada'. Obviamente, saem farpas para todos os lados, além disso, o humor (negro ou não) contido nos diálogos dos dois é delicioso. Os personagens são conduzidos de forma coerente com as personalidades que são apresentadas desde o início. Não mudam de uma hora para outra, mostrando um pouco de veracidade em um enredo fantasioso.
Enfim, para quem gosta de Mrs. Roberts é um livro que denota todo o talento da autora; para quem gosta de livros místicos, uma ótima pedida; e para quem, como eu, tem um pé atrás com esse tema, vale a pena ler por curiosidade, pois, na pior das hipóteses, terá um livro bem escrito em mãos e que será um passatempo!
Ficha técnica:
Livro: Era uma vez no passado
Autor: Nora Roberts
Ano: 2007
Páginas 415
Editora: Harlequin Books
Nota/Cotação: 4 de 5
A primeira história conta de um 'caminhoneiro do futuro' que estava levando uma carga para um outro planeta e acaba caindo em um buraco negro, voltando mais de 200 anos no tempo. Caleb se fere na queda e é encontrado pela antropóloga Libby, uma excelente cientista mas que não conhece quase nada da vida e é bem acanhadinha. Inicialmente, ele fica com muito medo de contar-lhe a verdade, mas, aos poucos, vai descobrindo que ela é uma ótima pessoa e a calmaria de que precisa. Tudo isso, temperado com grandes doses de história mundial, incluindo civilizações antigas e hábitos de outrora baseados em uma pesquisa muito bem feita, que enriquece bastante a leitura.
A segunda história é sobre o irmão de Caleb, Jacob, que é a antítese do mais velho. Impetuoso e senhor da verdade, ele segue as instruções de Caleb e após dois anos consegue também voltar no tempo. Mas, dessa vez com segurança e conhecimento de causa. Ele conhece a irmã de Libby, Sunny, que é praticamente um furacão e, ao contrário da antropóloga, já é bem rodadinha e não tem nada de 'coitada'. Obviamente, saem farpas para todos os lados, além disso, o humor (negro ou não) contido nos diálogos dos dois é delicioso. Os personagens são conduzidos de forma coerente com as personalidades que são apresentadas desde o início. Não mudam de uma hora para outra, mostrando um pouco de veracidade em um enredo fantasioso.
Enfim, para quem gosta de Mrs. Roberts é um livro que denota todo o talento da autora; para quem gosta de livros místicos, uma ótima pedida; e para quem, como eu, tem um pé atrás com esse tema, vale a pena ler por curiosidade, pois, na pior das hipóteses, terá um livro bem escrito em mãos e que será um passatempo!
Ficha técnica:
Livro: Era uma vez no passado
Autor: Nora Roberts
Ano: 2007
Páginas 415
Editora: Harlequin Books
Nota/Cotação: 4 de 5
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Sherlock Holmes
Quatro dos mais icônicos intérpretes de Sherlock Holmes: Robert Downey Jr., Benedict Cumberbatch, Ian McKellen e Basil Rathbone.
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Sir Arthur Conan Doyle
Parabéns, Conan Doyle!
Há
157 anos, em 22 de maio de 1859, na cidade de Edimburgo, nascia Sir
Arthur Conan Doyle, médico, escritor e pai de um dos personagens mais
famosos da literatura mundial: Sherlock Holmes!
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sábado, 21 de maio de 2016
Definição de felicidade
A
felicidade quando a autora dá retweet na sua Quotada, diz que adora
adivinhar qual a parte do livro está sendo citada (lembrem-se que está
em português) e gera uma linda discussão na página dela!
Muito amor pela Tessa Dare!
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Muito amor pela Tessa Dare!
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sexta-feira, 20 de maio de 2016
Resenha: Os ossos sagrados - Michael Byrnes
Um Dan Brown piorado. Assim pode ser descrito o livro ‘Os ossos
sagrados’ pois, ao contrário do autor de ‘O código Da Vinci’, não
conseguiu promover algo inédito, nem prender tanto a atenção do leitor
em um romance que pode 'abalar as estruturas do que a sociedade acha
correto e tem como verdade absoluta'.
Outro ponto que diferencia bastante as obras, apesar das indiscutíveis 'chupadas', é que Michael Byrnes destrói e depois acha uma curva, uma brecha para que a história contada para todo mundo seja mentira e verdade ao mesmo tempo. De repente, com medo de atrair a fúria dos católicos ou dos defensores da Bíblia. Vai saber...
Assim, se por um lado o livro conquista e tem destaque no que se refere à ação, por outro há um quinhão de negatividades, como diálogos inúteis e sem sentido, falta de profundidade nas explicações, mistura exagerada de assuntos e etnias, um vilão 'mais mau do que o pica-pau' e, infelizmente, um texto demasiado longo para a ideia inicial.
A obra fala sobre uma relíquia religiosa que pode mudar a visão do mundo católico como vemos hoje: a descoberta dos ossos de Jesus Cristo, que assim não teria ressuscitado e subido aos céus ao terceiro dia como diz a Bíblia. Porém, para ter certeza disso, o Vaticano, nas figuras de um 'primeiro-ministro' terrível e de um bibliotecário que sabe mais do que o Google, contrata um experiente arqueólogo e uma geneticista de renome para confirmar a veracidade do artefato.
No entanto, para complicar ainda mais a situação, o ossuário foi retirado do Monte do Templo, em Jerusalém, em uma ação com várias mortes e destruição (feita pelo vilão 'mais mau do que o pica-pau'), que acabou sendo um estopim para uma nova batalha no Oriente Médio. Entra em cena então um diplomata especializado no assunto e um historiador inglês, que acabam criando uma história paralela que pouquíssimo tem a ver com o mote inicial, mas que reserva alguns dos momentos mais interessantes do livro, com ataques terroristas e comentários ácidos.
Tudo isso, segue em capítulos rápidos e com aquela técnica do que 'o que vem a seguir', mas que na maioria das vezes não empolga nem atiça a curiosidade do leitor, culminando em um final que tenta ser apoteótico, porém fracamente escrito e conduzido.
Enfim, na minha opinião, é uma leitura fraca e não obrigatória. Porém, para quem gosta do estilo ação/enrolação/explicação pode agradar em uma tarde chuvosa!
Autor Michael Byrnes
Ano: 2009
Páginas: 448
Editora: Prumo
Nota/Cotação: 2 de 5
Outro ponto que diferencia bastante as obras, apesar das indiscutíveis 'chupadas', é que Michael Byrnes destrói e depois acha uma curva, uma brecha para que a história contada para todo mundo seja mentira e verdade ao mesmo tempo. De repente, com medo de atrair a fúria dos católicos ou dos defensores da Bíblia. Vai saber...
Assim, se por um lado o livro conquista e tem destaque no que se refere à ação, por outro há um quinhão de negatividades, como diálogos inúteis e sem sentido, falta de profundidade nas explicações, mistura exagerada de assuntos e etnias, um vilão 'mais mau do que o pica-pau' e, infelizmente, um texto demasiado longo para a ideia inicial.
A obra fala sobre uma relíquia religiosa que pode mudar a visão do mundo católico como vemos hoje: a descoberta dos ossos de Jesus Cristo, que assim não teria ressuscitado e subido aos céus ao terceiro dia como diz a Bíblia. Porém, para ter certeza disso, o Vaticano, nas figuras de um 'primeiro-ministro' terrível e de um bibliotecário que sabe mais do que o Google, contrata um experiente arqueólogo e uma geneticista de renome para confirmar a veracidade do artefato.
No entanto, para complicar ainda mais a situação, o ossuário foi retirado do Monte do Templo, em Jerusalém, em uma ação com várias mortes e destruição (feita pelo vilão 'mais mau do que o pica-pau'), que acabou sendo um estopim para uma nova batalha no Oriente Médio. Entra em cena então um diplomata especializado no assunto e um historiador inglês, que acabam criando uma história paralela que pouquíssimo tem a ver com o mote inicial, mas que reserva alguns dos momentos mais interessantes do livro, com ataques terroristas e comentários ácidos.
Tudo isso, segue em capítulos rápidos e com aquela técnica do que 'o que vem a seguir', mas que na maioria das vezes não empolga nem atiça a curiosidade do leitor, culminando em um final que tenta ser apoteótico, porém fracamente escrito e conduzido.
Enfim, na minha opinião, é uma leitura fraca e não obrigatória. Porém, para quem gosta do estilo ação/enrolação/explicação pode agradar em uma tarde chuvosa!
Livro - Os Ossos sagrados - Uma relíquia milenar, um segredo revelado
Autor Michael Byrnes
Ano: 2009
Páginas: 448
Editora: Prumo
Nota/Cotação: 2 de 5
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quinta-feira, 19 de maio de 2016
domingo, 15 de maio de 2016
sexta-feira, 13 de maio de 2016
Lista: 5 livros de terror de tirar o fôlego
Nesta sexta-feira 13, nada melhor do que uma excelente lista de livros de terror de arrepiar os pelos d... da alma!
It (A coisa)
Obra-prima de Stephen King, It está no imaginário coletivo como um dos grandes clássicos de terror já escritos. Somado à coulrofobia (aversão a palhaços), It é um livro que te prende pela história de suspense, terror e toques de humor negro, uma das marcas de King. O livro conta a história de Bill, Richie, Stan, Mike, Eddie, Ben e Beverly que enfrentam o rastro de sangue, dor e morte de Pennywise duas vezes em 30 anos.O exorcista (William Peter Blatty)
Mais uma obra literária que correu o mundo em forma de filme. Quem não conhece a garota que vira a cabeça em 360 graus e desce as escadas de ponta a cabeça? Porém, o que muitas pessoas não sabem é que a história no livro é muito, muito, muito mais assustadora.Horror em Amityville (Jay Anson)
Acho que a pior parte desse livro é saber que ele é baseado em uma história verídica! E que história! Uma rapaz mata os pais e seus 4 irmãos, alegando que estava sob o comando de um voz maligna, que dizia que devia fazer aquilo. Alguns anos depois, George e Kathy se mudam para a mesma casa onde ocorreram os assassinatos e nada parece ser normal naquele lugar...Caixa de Pássaros (Josh Malerman)
O representante contemporâneo da lista é o primeiro livro de Josh Malerman, Caixa de Pássaros, que consegue durante toda a história manter um mistério absurdo: quem são os responsáveis pela praga universal que dizimou 90% da população? Quem são os seres que não podem ser vistos? Eles matam pela visão? Eles matam por serem tão horríveis que o psicológico humano não aguenta? Não há respostas, somente perguntas e mais perguntas.O vilarejo (Raphael Montes)
Mostrando que o Brasil também é um celeiro de grandes autores de terror, Raphael Montes criou uma aura genial de mistério em sete histórias de horror que cercam um vilarejo isolado e que ilustram cada um dos pecados capitais. Além do terror e da estética impecável, o interessante dessas histórias é que elas assustam quando sozinhas e juntas formam um quadro ainda mais tenebroso! Vale a leitura.
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quinta-feira, 12 de maio de 2016
A raposa já era o caçador - Herta Müller
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quarta-feira, 11 de maio de 2016
terça-feira, 10 de maio de 2016
Você sabia? Lewis Caroll
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segunda-feira, 9 de maio de 2016
Um brasileiro em Berlim - João Ubaldo Ribeiro
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domingo, 8 de maio de 2016
sábado, 7 de maio de 2016
O senhor embaixador - Érico Veríssimo
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