quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Resenha: Emma (Jane Austen)

Dizem que a linha entre o amor e o ódio é muito tênue. Com relação a Emma, tanto livro quanto personagem, essa máxima é super verdadeira. Pois, não há como não adorar a forma como a mimada menina tenta fazer com que as pessoas gostem umas das outras; assim como, não é difícil odiá-la pela forma como ela trata o Sr. Knightley.

Emma Woodhouse deseja arrumar um marido para sua protegida Harriet Smith, que apesar de 'caipira' possui sentimentos e discernimentos que Emma ainda precisará aprender. Porém, o coração de Harriet já tem dono, mesmo que Emma, no auge de sua soberba, não acredite que aquele rapaz será páreo para a menina que escolheu ser sua amiga. Até que o austero Sr. Knightley, sempre amigo e correto, começa a mostrar-lhe que para o amor não há forma, idade, jeito de falar ou dinheiro que possa impedi-lo.

A forma como Jane Austen domina o seu texto é inebriante. Pois, sua Emma, se caísse em outras mãos que não fossem tão talentosas, não teria esse gostinho de menina ou mulher que precisa crescer e deixar de ser intrometida, mas com um jeitinho apaixonante. Muitos dizem que 'Emma' é o livro mais chato de Jane Austen, já eu, acredito que ela seja uma anti-heroína adorável!

Ficha técnica:


Livro: Emma
Autor: Jane Austen
Editora: BestSeller
Páginas: 460
Ano: 1996 (original de 1815)
Nota/Cotação: 4 de 5

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