quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Resenha: Os três Mosqueteiros

Esqueça todas as 3.876.561 adaptações para o cinema que você já viu para esta história. O livro é muito melhor (óóóóóóóóóóóó). Alexandre Dumas cria uma narrativa tão linear, tão envolvente, tão aquecida, que o leitor se encontra diretamente com cada um dos personagens e passa a torcer com algum deles (eu sempre gostei do Porthos).

Para quem gosta de história, Dumas oferece um prato cheio sobre a França de 1600 e sobre o regime monárquico da época. O gastão (fanfarrão, diga-se de passagem) D'Artagnan cruza o caminhos dos mosqueteiros e passa a fazer parte daquela ilibada tribo, que tem seus próprios costumes e tradições, de centenas de anos.


Outro ponto interessantíssimo do texto são as formas de pensamento diferentes de cada um dos personagens principais, no entanto, todos eles valorizam da sua forma o reino a que servem e a amizade a que se propõem, criando assim frases de efeito maravilhosas como essa a seguir:

"Um patife não ri da mesma maneira que um homem honesto, um hipócrita não chora as mesmas lágrimas que um homem de boa-fé. Toda falsidade é uma máscara, e por mais bem-feita tal máscara, sempre conseguimos, com um pouco de atenção, diferenciá-la do semblante verdadeiro".
 Enfim, todo o excelente texto é pontuado por lutas extraordinárias, mulheres lindas e valentes, sallons, comida e muita, muita, muita bebida. Por isso, um brinde ao melhor livro de capa-espada já escrito! Saúde!


Um por todos e todos por Dumas!

Ficha técnica:


Livro: Os três Mosqueteiros
Autor: Alexandre Dumas
Editora: Círculo do Livro
Páginas: 467
Ano: 1995 (original de 1844)
Nota/cotação: 5 de 5

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