Mario Jimenez trabalha como carteiro em uma cidadela do interior Chile, a belíssima Isla Negra, e vive cheio de sonhos de escrever e se tornar um poeta tão bom quanto Neruda. Um belo dia, tem a notícia de que passará a entregar as correspondências de seu ídolo. Com muito vagar, educação e ingenuidade, Mário conhece, quase ao mesmo tempo, as duas pessoas que mudariam sua vida: o poeta e sua musa, Beatriz.
No entanto, a guerra civil se faz presente e Neruda é exilado. Mas, ao invés da amizade expirar, se torna mais forte no retorno do poeta, o que durou até a sua morte.
Uma história de respeito mútuo e amor, invadida pelo autoritarismo dos governantes e pela beleza das pequenas coisas, tão cantada nos versos de Neruda.
PS.: Ano passado, em 2015, estive no Chile e fiz questão de ir à casa de Neruda citada neste livro, em Isla Negra. Além da beleza e da singularidade do local, de frente para o Oceano Pacífico, me emocionou reconhecer os lugares descritos na obra e senti um pouco de Neruda e Matilde, Mario e Beatriz em mim. Foi um momento único em minha vida, que só a literatura pode proporcionar. Seguem algumas fotos minhas tiradas por lá.
Fotos quase do mesmo ângulo, tiradas com algumas décadas de diferença!
Ficha técnica:
Livro: O carteiro e o poeta
Autor: Antonio Skarmeta
Editora: Record
Ano: 1996
Páginas: 128
Nota/Cotação: 4 de 5
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